Cozinhar para mim sempre foi um grande desafio. Primeiro, porque não gosto, e segundo, porque não gosto. Admiro quem sabe, elogio e até incentivo. Mas sempre fui adepta ao lema: tu cozinhas e eu lavo. Só não fazia isso de bom agrado quando minhas unhas haviam sido recentemente feitas.
No entanto, faz alguns dias que tenho pensando e até me esforçado para sair da minha especialidade: água quente. Resolvi que vou cozinhar, ou melhor, aprender. Não todo dia, porque afinal nem todo dia é santo. Mas hoje foi um dia de luz, de inspiração, de descobrir meus dotes e reunir meus sentidos.
Acordei cedo, separei os ingredientes e rezei para o padroeiro dos cozinheiros. Sim, ele existe. E atende pelo nome de São Lourenço. A receita escolhida foi um creme de galinha sugerida pela minha prima Virgínia. Que embora distante me indicou, pacientemente, todos os passos que deveria seguir.
Vamos aos ingredientes:
1 Peito de Frango
1 Tomate
½ Cebola
¼ Pimentão
E todos aqueles temperos que irão dar gosto e sabor ao frango (cuminho, coloral, alho e um tablete de caldo de galinha)
1 lata de ervilha e milho verde
500 ml de leite
3 Colheres de Amido de Milho (Aprendi recentemente que amido de milho é Maizena)
Modo de Preparo:
Tempere e refogue o frango com tomate, pimentão, cebola, alho e caldo de galinha.
Depois desfie o frango e reserve o caldo.
Bata no liquidificador uma xícara do caldo do frango.
Em outra panela refogue ½ cebola (cortada bem fininha) junto com duas colheres de manteiga.
Adicione 500 ml de leite e as 3 colheres de Maizena. Misture bem (até virar uma papa), e em seguida adicione o caldo batido no liquidificador, o milho verde e a ervilha.
Por fim despeje o frango desfiado ao molho em uma travessa e polvilhe-o com queijo ralado.
E Bon Appéti!
Servi o creme junto com arroz branco refogado (também feito por mim) e batata palha. E quando achei que tudo tinha dado super certo, afinal de contas não me cortei, não me queimei e muito menos incendiei a casa, escutei comentários que a cebola do molho branco não estava refogada. Paciência né? Para uma iniciante na arte culinária, modéstia à parte, até que fui bem.