O primeiro deles foi um garoto moreno, olhos e sorriso tímido. Um encanto. Por ele me apaixonei pela convivência e pela companhia nas descobertas.
Anos mais tarde me apaixonei novamente. E este foi meu amor na adolescência. O engraçado, hoje, é que nunca chegamos a ficar juntos. Quando eu quis, ele não queria. Quando ele quis, foi tarde demais.
O terceiro virou primeiro. Aquele que a gente não esquece: o primeiro namorado. Lembro de quase tudo que vivemos. Lembro da paquera, das conversas, dos risos, da nossa insegurança, dos nossos desencontros, das minhas infantilidades, do nosso amor desigual, e, conseqüentemente, do fim.
O fim deste veio com o início de outro. Um amor mais avassalador, mais perturbador, um amor que assim que eu vi, eu o quis. O mais complicado, o mais dolorido, o que durou mais do que o permitido. O que ultrapassou meus limites. O amor que machucou tanto que só anos mais tarde foi possível me refazer do estrago.
Hoje, refeita, senti vontade que alguém inventasse um amor e me enviasse pelo correio. A entrega é garantida.
Bom, só não lembro o nome do primeiro. Com os outros três eu estava com você e sei o que cada um representou pra você.
ResponderExcluirMas bem, mandei um londrino e um português para ti até agora...vou ver se acho um madrilenho, um catalão e um parisiense. Os dois primeiros enviei por encomenda normal, sedex é muito caro.
Agora abre o coração porque se não o endereço vai ser errado e a encomenda volta. Beijo, te amo.